tag:blogger.com,1999:blog-67902533383465978862024-03-13T09:12:26.609-03:00Relações BiodiversasÉ preciso conhecer para valorizar!Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-60690594455991260252010-10-06T10:17:00.000-03:002010-10-06T10:18:33.493-03:00Canal de música no You Tube<a href="http://www.youtube.com/user/1908giza#grid/user/83E8F4F4B5F34098">http://www.youtube.com/user/1908giza#grid/user/83E8F4F4B5F34098</a>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-78976289184318603912010-09-07T14:55:00.000-03:002010-09-07T14:55:50.155-03:00Story of Stuff - A história das coisas (vídeo)<object style="BACKGROUND-IMAGE: url(http://i4.ytimg.com/vi/3c88_Z0FF4k/hqdefault.jpg)" width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/3c88_Z0FF4k?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/3c88_Z0FF4k?fs=1&hl=pt_BR" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-91945341565302773512010-09-06T20:02:00.000-03:002010-09-06T20:02:20.056-03:00Patricia Barber - Romanesque!<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/g-jKUs6FDCw?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/g-jKUs6FDCw?fs=1&hl=pt_BR" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-19201682470048011202010-08-18T18:43:00.004-03:002010-08-18T18:51:57.266-03:00Site digitaliza obras da Coleção Brasiliana<div align="center"><br /><span style="font-size:130%;">LITERATURA </span></div><span style="font-size:130%;"><br /><div align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 419px; DISPLAY: block; HEIGHT: 180px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506870559950901698" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TGxVmP3uEcI/AAAAAAAAANg/XgI4sWPgxt4/s320/cole%C3%A7%C3%A3o+brasiliana.jpg" /><br /></span></div><br /><br />Um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pôs na web a íntegra de quase 80 dos 415 títulos da coleção editada entre 1931 e 1993 pela Cia. Editora Nacional. São obras sobre antropologia, economia e sociologia, que podem ser consultadas no site <a href="http://www.brasiliana.com.br/">www.brasiliana.com.br</a>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-85313234400641302222010-08-11T00:18:00.008-03:002010-08-11T00:52:20.058-03:00PERSPECTIVAS DE UMA EDUCAÇÃO DA CULTURA A PARTIR DE PRÁTICAS INDÍGENAS *<div align="justify"><br />De modo geral, os indígenas compreendem o universo de maneira distinta de uma sociedade ocidental. Como povos culturalmente diferenciados, os indígenas atribuem nomes a coisas que possuem um sentido em determinado contexto, experiências vívidas imbuídas de significados práticos, objetivos. </div><div align="justify">Em qualquer sociedade, o universo é objeto de pensamento, o que dá origem a conhecimentos práticos necessários aos fazeres cotidianos que impulsionam a vida (LÉVI-STRAUSS, 1989).<br />Mas não quero correr o risco de atrelar a orientação objetiva do conhecimento a uma ideia de utilitarismo, como fez Malinowski (1884-1942) sobre comunidades nativas do Pacífico Ocidental. Compreendo, a partir de Lévi-Strauss (op. cit.), que os indígenas consideram útil ou interessante determinada coisa do universo porque a conhecem, pois as coisas são utilizadas porque são conhecidas.<br />Entre esses povos, de modo geral, os conhecimentos são delineados pela cultura e repassados por meio da tradição. Entretanto, a tradição não pode ser entendida como algo estático, mas dinâmico no sentido de se (re) construir para garantir os resultados simbólicos do sistema cultural, mesmo quando os meios já não existam ou os objetos sofram modificações. A cultura lida com significados mediados pela tradição de reinventar os gestos culturais por meio dos processos educativos, pois todas as formas de apreensão da realidade, formas que um sujeito aprende e faz dele membro de determinada comunidade, constituem processos educativos.<br />Esta definição de processos educativos relacionados à tradição nos leva ao risco de confundir conceitos muitos próximos: Educação e Cultura. Noção esta, de educação, que ultrapassa os espaços escolares e alcança sociabilidades diversas. </div><div align="justify">Estas ideias desvelam uma perspectiva de educação como cultura e traz os moldes da vivência indígena como referência a esse ideal de educação.<br />Se, por longo período na história do conhecimento, a humanidade pensou a educação apenas em lugares institucionalizados de ensino, hoje se supera esse paradigma com a difusão de conceitos e expressões como “Educação da Cultura”, “Pedagogia do Cotidiano”, “Estudos do Cotidiano e Educação”, etc. Estes termos ganharam visibilidade principalmente a partir do momento em que conhecimentos ditos do cotidiano, outrora taciturnos, passaram a ser relacionados ao termo “senso comum”.<br />Não vejo essa questão como uma passagem do “senso comum” para o saber científico, quando a ciência dá voz aos conhecimentos do cotidiano, isto é, não penso que seja uma ruptura, mas uma superação. Portanto, não quero tratar do saber indígena como “senso comum”, visto que a essa categoria a ciência parece relegar um bojo de conhecimentos menores do que os “grandes achados científicos”. Isso é arrogância e característica de uma prática etnocêntrica! </div><div align="justify">Os conhecimentos indígenas são práticos, significativos à vida, portanto éticos. O saber do índio não pode ser menor do que aquele saber que encontro na academia, visto que é ético, pois adquire sentido nas práticas (LEFF, 2003).<br />A ética do saber indígena tem sua base nos sentidos e significados atribuídos às coisas de seu contexto, o que desvela, no caso da América, o perspectivismo ameríndio como construto de uma noção própria de humanidade, diferenciada da noção da sociedade ocidental.<br />Por exemplo, a maioria dos grupos indígenas baseia suas sociabilidades em contações de mitos, histórias jamais postas em dúvida pela comunidade, verdades absolutas. “O uso de estórias é absolutamente pedagógico” (FREIRE, 2004, p. 43). Mas, para os indígenas, não há nisso uma teoria, uma epistemologia, o que há é o mundo como ele é e como é compreendido, portanto “essas culturas são eminentemente pedagógicas” (<em>idem</em>), porque o ato de educar para a cultura é totalmente intrínseco à própria vida.<br /></div><div align="justify"><span style="font-size:+0;">REFERÊNCIAS<br /><br />FREIRE, Paulo. Pedagogia da Tolerância. São Paulo: Editora UNESP, 2004.<br />LEFF, Enrique. (coord.) A complexidade ambiental. São Paulo: Cortez, 2003.<br />LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento Selvagem. 2ªed. Campinas, SP: Papirus, 1989. </span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">*Texto de Giza Carla Bandeira, publicado no Informativo "O Sopro", do Núcleo de Estudos em Educação Científica, Ambiental e Práticas Sociais - Necaps - Ano II, janeiro de 2009.</span></div>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-10115172073842632382010-08-10T23:45:00.006-03:002010-08-11T00:16:47.629-03:00ONU pede ao mundo que redobre esforços em favor dos povos indígenas<p align="center"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TGISzr0aHcI/AAAAAAAAANY/2fLIR6_3mqA/s1600/uma+aldeia+timbira.bmp"><img style="WIDTH: 320px; HEIGHT: 221px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503982373745335746" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TGISzr0aHcI/AAAAAAAAANY/2fLIR6_3mqA/s320/uma+aldeia+timbira.bmp" /></a></p><div align="center"><span style="font-size:85%;"><em>Uma aldeia Timbira - Foto de Vicente Carelli</em></span><br /></div><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify">No <em>Dia Internacional dos Povos Indígenas</em> (09 de agosto), alta comissária de direitos humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, diz que, apesar de avanços, discriminação e pobreza continuam presentes nas aldeias. A alta comissária de direitos humanos afirmou que o mundo não pode ser complacente com o sofrimento dos povos indígenas.<br /></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Indefinição </strong><br />Para a alta comissária, existe um abismo entre os princípios da Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas (<a href="http://www.un.org/esa/socdev/unpfii/documents/DRIPS_pt.pdf">http://www.un.org/esa/socdev/unpfii/documents/DRIPS_pt.pdf</a> ) e a realidade das aldeias.<br />A líder indígena Miriam Terena disse à Rádio ONU que, no Brasil, não existe muito motivo para comemorar o dia 09 de agosto por causa "da indefinição na distribuição de terras".<br />"Primeiramente a questão territorial. Não queremos terra, ouro, nada. Queremos as nossas terras, viver no habitat natural. Mas infelizmente isso não está ocorrendo. Não existe muita comemoração", disse.<br /></div><div align="justify"><strong>Parceria </strong><br />Segundo Miriam Terena, o Brasil tem 250 povos e 190 línguas indígenas.<br />A alta comissária da ONU terminou sua nota dizendo que indígenas em todo o mundo continuam sofrendo em várias áreas com saúde, educação e meio ambiente.<br />Navi Pillay pediu que o mundo redobre seus esforços por o que ela chamou de uma parceria pela ação e dignidade a favor dos indígenas. </div><br />Fonte: nota da Organização das Nações Unidas - ONU <a href="http://www.onu-brasil.org.br/">http://www.onu-brasil.org.br/</a> em 10/08/2010<br /><br /><br /><div align="justify"></div>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-48076000684846051952010-08-08T08:40:00.006-03:002010-08-08T08:57:47.217-03:00"Investigando a Biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil"<p align="center"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TF6ZL1H9i5I/AAAAAAAAANI/D_K513y6di4/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+Investigando+a+biodiversidade.jpg"></a></p><div align="justify">"Incentivar o aprendizado sobre o meio ambiente e o valor de seus ecossistemas é uma prática que deve ser adotada em qualquer idade. O ensino desde cedo, a jovens e crianças, porém, ajuda a solidificar a consciência ecológica e a importância da conservação da natureza. Com esse propósito, o WWF-Brasil, em parceria com o Instituto Supereco e a ONG Conservação Internacional (CI-Brasil), produziu a publicação ‘Investigando a Biodiversidade: Guia de apoio aos educadores do Brasil’".<br /></div><br /><p align="center"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TF6ZL1H9i5I/AAAAAAAAANI/D_K513y6di4/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+Investigando+a+biodiversidade.jpg"><img style="WIDTH: 276px; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503004223211408274" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TF6ZL1H9i5I/AAAAAAAAANI/D_K513y6di4/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+Investigando+a+biodiversidade.jpg" /></a></p><p align="center">Baixe este material pelo link: <a href="http://assets.wwfbr.panda.org/downloads/investigando_a_biodiversidade___pdf_completo___reduzido.pdf">http://assets.wwfbr.panda.org/downloads/investigando_a_biodiversidade___pdf_completo___reduzido.pdf</a></p><p align="center">Fonte: WWF <a href="http://www.wwf.org.br/">http://www.wwf.org.br/</a></p>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-65810744528745544372010-07-31T11:51:00.005-03:002010-07-31T12:10:40.733-03:00Cartilha sobre Produtos Orgânicos<div align="justify">O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou, em 2009, uma cartilha educativa sobre produtos orgânicos: "O olho do consumidor". Ilustrado pelo cartunista Ziraldo, trata-se de um material riquíssimo e importante a ser trabalhado nos espaços educativos, especialmente nas escolas. </div><div align="justify"><br /><br /><br /></div><div align="justify"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TFQ7x-K45ZI/AAAAAAAAAM4/FE2KyRRowuA/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+CARTILHA+ZIRALDO.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 287px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500086774614517138" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TFQ7x-K45ZI/AAAAAAAAAM4/FE2KyRRowuA/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+CARTILHA+ZIRALDO.jpg" /></a><br /><div align="justify">Essa cartilha não teve divulgação nacional, já se pode imaginar o motivo, pois muitos são os produtores de "transgênicos" que patrocinam os meios midiáticos neste país.</div><br />Então, cabe a nós a divulgação.<br /><br /><br />Acesse a cartilha e baixe pelo link <a href="http://www.redezero.org/cartilha-produtos-organicos.pdf">http://www.redezero.org/cartilha-produtos-organicos.pdf</a><br /><br />Seja um divulgador! Envie para seus amigos!<br /><br /><br /></div>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-51980551030125966272010-07-29T23:55:00.006-03:002010-07-30T00:12:58.672-03:00Cinco novas espécies de aves encontradas nas florestas do Acre<div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TFI_RrlyT8I/AAAAAAAAAKw/vWRisKGCRrQ/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+mat%C3%A9ria+de+capa+do+boletim+do+Goeldi+julho+2010.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 414px; DISPLAY: block; HEIGHT: 296px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5499527667964334018" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TFI_RrlyT8I/AAAAAAAAAKw/vWRisKGCRrQ/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+mat%C3%A9ria+de+capa+do+boletim+do+Goeldi+julho+2010.jpg" /></a> Pesquisa mapeou 655 espécies de aves no Acre. Com o menor índice de desmatamento do país, as florestas do Estado são áreas de interesse da pesquisa em biodiversidade. A investigação sintetiza e descreve de forma acurada a diversidade e a distribuição de aves e detecta a ocorrência, pela primeira vez, de cinco espécies em território brasileiro.</div><br /><br /><p align="left"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TFJCKenP-BI/AAAAAAAAALQ/kwalXoMhvM0/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+mat%C3%A9ria+de+capa+do+boletim+do+Goeldi+julho+2010.jpg+3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 229px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5499530842756610066" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TFJCKenP-BI/AAAAAAAAALQ/kwalXoMhvM0/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+mat%C3%A9ria+de+capa+do+boletim+do+Goeldi+julho+2010.jpg+3.jpg" /></a></p><br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TFJCKBSdakI/AAAAAAAAALI/z7dPeay21B8/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+mat%C3%A9ria+de+capa+do+boletim+do+Goeldi+julho+2010.jpg+2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 80px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5499530834884782658" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TFJCKBSdakI/AAAAAAAAALI/z7dPeay21B8/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+mat%C3%A9ria+de+capa+do+boletim+do+Goeldi+julho+2010.jpg+2.jpg" /></a><br /><div></div>Fonte: Informativo do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ano 26. Nº 45. julho, 2010<br /><div align="left"></div><br /><div align="left">Veja detalhes: <a href="http://www.museugoeldi.br/download/pdf/destaque/2010/destaque_julho2010_n45.pdf">http://www.museugoeldi.br/download/pdf/destaque/2010/destaque_julho2010_n45.pdf</a></div>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-6173729421878744202010-07-28T17:26:00.004-03:002010-07-28T17:38:54.072-03:00O guardião das fronteiras<div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;font-size:85%;">No lugar do posto de controle de saída da fronteira, o guardião do país vizinho pediu que o estudioso de Ecologia Cognitiva mostrasse seu passaporte, chamando-o:<br />- Ei, você, faz o quê?<br />A resposta foi:<br />- Apesar do meu nome, não trabalho exatamente com Ecologia, mas com o conhecimento.<br />- Negativo: há muito a Filosofia se encarrega disso – foi a objeção do guardião das fronteiras. Vá pleitear a sua saída pela outra porta.<br />- Espere; entendo o conhecimento de uma forma ampla. Ocupo-me dos signos, de todos os vestígios sensíveis ligados às intenções na produção e atribuição de sentidos, explicou o estudioso.<br />- Ora – refutou novamente o guarda – isto é o que faz a Semiologia. Você está querendo burlar a segurança?<br />- Absolutamente! De fato – ponderou o estudioso – alguns teóricos trabalham sobre o sentido dos signos. Mas interessam-me mais diretamente as relações de poder que são travadas na arena da comunicação.<br />- Hum... – observou-o o guardião, desconfiado. – Sim, já entendo, trata-se então de Filosofia da Linguagem.<br />O estudioso ousou especificar um pouco mais a sua ação e disse:<br />- Sim, a Filosofia da Linguagem, em especial a corrente pragmática, aborda esse tema com muita propriedade, mas concentrando-se no que é produzido no decorrer da comunicação entre os interlocutores. Quanto ao mim, procuro fixar-me em algo que vai além, buscando verificar como as idéias se transmitem e interagem entre si por meio de palavras, imagens e sons articulados, em toda a riqueza dos signos, para, então, discutir como o pensamento tem sido produzido. Trata-se de entender as dimensões técnicas e coletivas da cognição.<br />O soldado sorriu com desdém.<br />- “Ah, é a cognição. Ora, então você é um estudioso da Educação”.<br />- De certo modo, sim – concordou em parte o visitante -, mas apenas se considerarmos a Educação compreendida em seus novos ambientes e espaços, nos quais um novo sujeito, digamos, coletivo, se movimenta... E para compreendê-la dessa forma devemos derrubar algumas das fronteiras e construir elos com a Filosofia, com a Semiologia e com outras disciplinas das quais herdei também algumas questões, como a Linguística, ou a Psicologia. Na verdade não há como conceber a Ecologia cognitiva sem falar das redes de conhecimento, e não há como estudar ou entender tais redes sem antes permitir também as interconexões em nossos próprios campos.<br />E o estudioso terminou dizendo:<br />- Por isso, não solicito apenas que autorizes minha passagem, como também te peço, em nome de todos os que desenvolvem pesquisas neste momento, que te despeças da tua função, pois para exercer a minha prática e levar adiante a pesquisa, não será possível que haja guardiões de fronteiras entre os países que visito.<br />O guarda já ia expulsar o forasteiro, pela insolência da fala, vindo a perturbar-lhe a paz que há tanto conhecia naquele espaço-limite, quando aconteceu o inusitado: viu que atrás do Ecologista Cognitivo, e pelos lados, e mais adiante, e também por muitas vertentes, aproximavam-se multidões de cientistas e pesquisadores e professores, todos numa rebelião não-organizada contra as cancelas das fronteiras, e tinham os nomes metamorfoseados: não mais ostentavam carteira de identidade de comunicador, de sociólogo, ou de historiador, ou de cientista, mas de coisas estranhas, como educomunicador, engenheiro do conhecimento, historiador das idéias, arquiteto cognitivo, sociólogo da linguagem e coisas nesse estilo.<br />Viu que outros dos seus colegas tentavam reagir, mas era inútil. O companheiro vizinho era desafiado por um sociotecnólogo, enquanto recebia a notícia de que legiões de historiadores das mentalidades haviam invadido um terreno proibido. Psicolinguistas atacavam pelo outro lado e, já sem receber maior resistência, um grupo de arte-educadores se preparava para ocupar a praça.<br />E assim, apesar de esboçar uma reação inicial, os guardiões das fronteiras não tiveram outra opção a não ser retirar-se, resignados, deixando que fossem, por fim, apagadas as linhas tênues que marcavam os limites entre os países de uns e de outros. Foi quando as portas se abriram e começou a história.<br /><br />A partir de George Landow, no livro “Educação na Cibercultura”, de Andréa Cecília Ramal. Ed. Artmed, 2002.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;font-size:85%;"> </div></span>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-32409950001032793212010-07-27T10:00:00.011-03:002010-07-27T10:37:25.357-03:00A triste história dos sacos plásticosQuantas vezes se fazem compras são quantas vezes se ganha sacos plásticos!
<br />Eles nos são oferecidos, geralmente, com muita cordialidade. Há embalador de supermercado que coloca dois sacos plásticos por volume, com o objetivo de favorecer o cliente, é claro.
<br />A Revista National Geographic de setembro de 2003 divulgou que nessa época já se consumia ao redor do mundo cerca de 500 bilhões a 1 trilhão de sacos plásticos.
<br />Antigamente, não se via os mercados distribuírem sacos plásticos, mas quando essa prática surgiu a sociedade aprovou. O problema desse produto está no alto custo de sua reciclagem, logo, torna-se mais barato produzir sacos novos. Assim, menos de 1% dos sacos plásticos são reciclados no mundo inteiro.
<br />E para onde vão esses sacos?
<br />
<br /></div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7ZpSlQSNI/AAAAAAAAAI0/ZuuDfBeWoqM/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+5.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 313px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498571498451912914" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7ZpSlQSNI/AAAAAAAAAI0/ZuuDfBeWoqM/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+5.jpg" /></a>
<br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7Zoyp0uYI/AAAAAAAAAIs/PNqrHQx8IzA/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+4.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 194px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498571489881143682" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7Zoyp0uYI/AAAAAAAAAIs/PNqrHQx8IzA/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+4.jpg" /></a>
<br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7ZorjKAFI/AAAAAAAAAIk/iYp1BnEKnfg/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 212px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498571487974129746" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7ZorjKAFI/AAAAAAAAAIk/iYp1BnEKnfg/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+3.jpg" /></a>
<br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7ZoW_gzhI/AAAAAAAAAIc/i9gYpuYTJ_A/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 188px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498571482455920146" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7ZoW_gzhI/AAAAAAAAAIc/i9gYpuYTJ_A/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+2.jpg" /></a>
<br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7ZoG63igI/AAAAAAAAAIU/yoNIkN21hys/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 265px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498571478141471234" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7ZoG63igI/AAAAAAAAAIU/yoNIkN21hys/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+1.jpg" />
<br /><p align="justify"></a></p>
<br />Os sacos plásticos são leves, o vento leva para os rios, mares, florestas. Acabam na barriga dos peixes, nas raízes das plantas, nos bueiros e lixões das cidades. São feitos de polietileno, obtido a partir do petróleo.
<br />Reduzir o uso de sacos plásticos é uma das formas de diminuir o consumo de petróleo, recurso não-retornável que gera tantos conflitos entre nações.
<br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7dUgK5qdI/AAAAAAAAAI8/DxWVc5yK-84/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+8.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 124px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498575539368733138" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7dUgK5qdI/AAAAAAAAAI8/DxWVc5yK-84/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+8.jpg" /></a>
<br /><div align="justify">
<br /><p align="justify"></p>
<br />Mas essa situação não se resolve apenas com políticas públicas. Isso ajuda, mas não resolve, pois é principalmente uma questão de consciência social.
<br />Então, o que podemos fazer?
<br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7emlYf9YI/AAAAAAAAAJM/NA6lXi0KJlk/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+10.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 265px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7emlYf9YI/AAAAAAAAAJM/NA6lXi0KJlk/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+10.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498576949517219202" /></a>
<br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7emdAIyLI/AAAAAAAAAJE/zarYm0r_T5s/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+9.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 292px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE7emdAIyLI/AAAAAAAAAJE/zarYm0r_T5s/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+saco+9.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498576947267553458" /></a>
<br />Se usarmos uma sacola de tecido ou um carrinho de compras (daqueles do tempo da vovó) reduziremos o uso de pelo menos 6 sacos plásticos por semana, 24 por mês, 288 por ano. Com 100 pessoas usando sacolas de pano, já teremos uma redução anual de 28.800 sacos plásticos.
<br />É questão de fazer um pequeno esforço e logo a gente se acostuma a levar “sacola de pano” às compras, como era antigamente (no tempo da vovó)!
<br />Seja um divulgador desta ideia!!!Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-13935823615488692062010-07-26T21:56:00.003-03:002010-07-26T22:09:38.443-03:00Hotspot<div align="justify">O conceito <em>Hotspot</em> foi criado em 1988 pelo ecólogo inglês Norman Myers para resolver um dos maiores dilemas dos conservacionistas: quais as áreas mais importantes para preservar a biodiversidade na Terra?<br /><br />Ao observar que a biodiversidade não está igualmente distribuída no planeta, Myers procurou identificar quais as regiões que concentravam os mais altos níveis de biodiversidade e onde as ações de conservação seriam mais urgentes. Ele chamou essas regiões de <em>Hotspots</em>.<br /><br />Hotspot é, portanto, toda área prioritária para conservação, isto é, de alta biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. É considerada <em>Hotspot</em> uma área com pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas e que tenha perdido mais de 3/4 de sua vegetação original.<br /><br />Em 1988 Myers identificou 10 Hotspots mundiais.<br /><br />De 1996 a 1999 o primatólogo norte-americano Russell Mittermeier, presidente da Conservação Internacional (CI), ampliou o trabalho de Myers com uma pesquisa da qual participaram mais de 100 especialistas. Esse trabalho aumentou para 25 as áreas no planeta consideradas Hotspots. Juntas, elas cobriam apenas 1,4% da superfície terrestre e abrigavam mais de 60% de toda a diversidade animal e vegetal do planeta.<br /><br />Em 2005 a CI atualiza a análise dos Hotspots e identifica 34 regiões, hábitat de 75% dos mamíferos, aves e anfíbios mais ameaçados do planeta. Nove regiões foram incorporadas à versão de 1999. Mesmo assim, somando a área de todos os Hotspots temos apenas 2,3% da superfície terrestre, onde se encontram 50% das plantas e 42% dos vertebrados conhecidos.<br /><br />Atualmente estão mapeadas 34 áreas. No Brasil há dois Hotspots: a Mata Atlântica e o Cerrado. No mapa do website, visualize dos Hotspots :<br /><a href="http://www.biodiversityhotspots.org/xp/Hotspots/pages/map.aspx">http://www.biodiversityhotspots.org/xp/Hotspots/pages/map.aspx</a></div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Fonte: Conservation International of Brasil </div><div align="justify"><a href="http://www.conservation.org.br/index.php">http://www.conservation.org.br/index.php</a></div>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-48103449831251951522010-07-26T07:57:00.007-03:002010-07-26T09:20:23.405-03:00Intervenção artística de Jason Taylor ressalta interação com a "natureza"<a href="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE18qiDFT8I/AAAAAAAAAH8/O9G0bgAJyOg/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+jason+7.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498187790225330114" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE18qiDFT8I/AAAAAAAAAH8/O9G0bgAJyOg/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+jason+7.jpg" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE18qXo55EI/AAAAAAAAAH0/t5XWl4BpzXM/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+jason+9.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 206px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498187787431175234" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE18qXo55EI/AAAAAAAAAH0/t5XWl4BpzXM/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+jason+9.jpg" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE18qCdDMDI/AAAAAAAAAHs/W0KNlyXcHHI/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+jason+1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 318px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498187781744308274" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE18qCdDMDI/AAAAAAAAAHs/W0KNlyXcHHI/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+jason+1.jpg" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE17n9vie5I/AAAAAAAAAHk/DctTy6bOge0/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+jason+5.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 291px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498186646608313234" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE17n9vie5I/AAAAAAAAAHk/DctTy6bOge0/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+jason+5.jpg" /></a><br /><div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE17nhfiR7I/AAAAAAAAAHc/AtNAx3MOFkM/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+jason+3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 301px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498186639024998322" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TE17nhfiR7I/AAAAAAAAAHc/AtNAx3MOFkM/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+jason+3.jpg" /></a><br /><div><div><div align="justify">O artista Jason de Caires Taylor, por meio de sua curiosa produção artística, chama a atenção para a interação das relações biodiversas entre o humano e os demais seres da biota. http://www.underwatersculpture.com/index.asp </div><br /><div align="justify">Taylor expoe suas esculturas em ambientes aquáticos e terrestres: mergulhadas na água, em lugares como jardins, parques, rios, lagos e também posicionadas em espaços externos (terrestres). Sugeitas a todo tipo de interação do ambiente ao qual estão expostas, as esculturas sofrem um processo de transformação . Ao atrair a vida marinha para a sua superfície (de cimento), as esculturas mudam cor e forma, a cor cinza é substituída por tons esverdeados, alaranjados, etc.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">O artista diz que sua produção busca ressaltar as interações do "mundo natural": "Você pode usar a escultura como uma forma de transmitir esperança, inspirando as pessoas a considerar suas interações com o mundo natural e a construir um mundo sustentável" (Taylor, em entrevista à Revista Zupi. Ano 05, ed. 017)</div></div></div></div>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-67143454433501683972010-07-23T09:29:00.007-03:002010-07-23T10:29:21.724-03:00A idade aproximada de algumas "Relações Biodiversas" da Amazônia<a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TEmVC20_u8I/AAAAAAAAAGc/1Xx738W0_-Y/s1600/img309.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 376px; DISPLAY: block; HEIGHT: 438px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5497088696492473282" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TEmVC20_u8I/AAAAAAAAAGc/1Xx738W0_-Y/s320/img309.jpg" /></a> <div><div><strong>- O Rio Amazonas tem 16 a 10 milhões de anos</strong> (Carolina Hoorin – Scientific American Brasil. Ano 5, nº 50, julho, 2006); </div><br /><div><strong>- As Plantas existem a</strong> cerca de 10 milhões de anos (José Maria da Silva - Scientific American Brasil. Ano 5, nº 50, julho, 2006); </div><div><br /><strong>- Floresta úmida</strong>: pelo menos 22 milhões de anos (Carolina Hoorin – Scientific American Brasil. Ano 5, nº 50, julho, 2006); </div><div><br /><strong>- O solo da região da Serra de Carajás é datado de</strong> 4 a 2,5 bilhões de anos (FURTADO, Rogério. org. Scientific American Brasil. Coleção Amazônia Origens. São Paulo: Duetto Editorial, 2008); </div><div><br /><strong>- O solo da região de Pirabas</strong>: mais de 20 milhões de anos (Ide<a href="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TEmQW-K8fCI/AAAAAAAAAGM/AOApSXUJdAw/s1600/img308.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 365px; FLOAT: right; HEIGHT: 329px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5497083544502828066" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TEmQW-K8fCI/AAAAAAAAAGM/AOApSXUJdAw/s320/img308.jpg" /></a>m); </div><div><br /><strong>- Grupos humanos existem a</strong> cerca de 11 mil a 200 anos (Denise Pahl Schaan. In. FURTADO, Rogério. org. Scientific American Brasil. Coleção Amazônia Origens. São Paulo: Duetto Editorial, 2008); </div><div> </div><div><br /><strong>- As plantações de mandioca existem desde</strong> mais de 7 mil anos (Marcos Pereira Magalhães. In. FURTADO, Rogério. org. Scientific American Brasil. Coleção Amazônia Origens. São Paulo: Duetto Editorial, 2008); </div><div><br /><strong>- O Cultivo da pupunha</strong>: mais de 9 mil anos (Charles Clemente. In. FURTADO, Rogério. org. Scientific American Brasil. Coleção Amazônia Origens. São Paulo: Duetto Editorial, 2008);<br /><br /><strong>Entre cerca de 15 a 11 mil anos atrás a Amazônia não apresentava floresta densa, mas savanas arbóreas.</strong> Nesse período, há cerca de 8 mil anos atrás existiu, na Amazônia, animais de grande porte, como a preguiça gigante (Dilma de Fátima Rosseti. Scientific American Brasil. Coleção Amazônia Origens. São Paulo: Duetto Editorial, 2008)</div><br /><div></div></div>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-81058393534564825932010-07-22T10:02:00.000-03:002010-07-22T10:02:11.771-03:00Patricia Barber - Manha De Carnaval - Vocal Impro!<object style="background-image:url(http://i3.ytimg.com/vi/vQiV75P_Kj0/hqdefault.jpg)" width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vQiV75P_Kj0&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/vQiV75P_Kj0&hl=pt_BR&fs=1" width="425" height="344" allowScriptAccess="never" allowFullScreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-74250676135479208592010-07-21T18:04:00.004-03:002010-07-21T18:23:58.956-03:00Estudo inédito mapeia 819 espécies de peixes raros no Brasil<a href="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TEdlCXfOTUI/AAAAAAAAAFM/bKDV8U5nHl8/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+peixe+GEA+ufpa.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 216px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TEdlCXfOTUI/AAAAAAAAAFM/bKDV8U5nHl8/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg+peixe+GEA+ufpa.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496472961568099650" /></a><br /><br />Com base nesses dados, pesquisadores identificaram 540 áreas-chave para a conservação dessas espécies nas águas doces do país, 40% delas em estado avançado de degradação.<br />Um grupo de seis pesquisadores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da ONG Conservação Internacional (CI-Brasil) identificou 819 espécies de peixes raros de água doce no Brasil. O estudo, publicado hoje pela revista científica eletrônica PLoS ONE (http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0011390) é resultado das análises das informações acumuladas ao longo de décadas sobre a fauna de peixes brasileiros e de coleções científicas e representa o mais completo mapeamento já elaborado sobre peixes raros de água doce no Brasil. <br /><br />“Esse mapeamento representa um passo importante para que finalmente a sociedade brasileira passe a reconhecer que os nossos rios, além de serem fontes de água, alimento e energia, são também lugares onde uma importante parte da biodiversidade única do país está presente”, afirma Naércio Menezes, da Universidade de São Paulo e coautor do estudo. <br /><br />Com base nas distribuições das espécies de peixes raros foram identificadas 540 bacias hidrográficas que podem ser consideradas como áreas-chave para a conservação (ACB) dos ecossistemas aquáticos brasileiros. As ACBs são lugares insubstituíveis, pois abrigam espécies de peixes que somente ocorrem lá e em nenhuma outra parte do mundo. “Sem estudos detalhados de mapeamento, é impossível saber quais áreas específicas abrigam biodiversidade única e sob grande ameaça,” enfatiza outro autor do estudo, Cristiano Nogueira, da Universidade de Brasília.<br /><br />Segundo o estudo, apenas 26% das 540 bacias hidrográficas identificadas como ACBs podem ser consideradas como razoavelmente protegidas. Do total, 220 (40%) ACBs estão em estado crítico devido ao impacto direto de hidrelétricas ou por apresentarem uma combinação de baixa proteção formal (Unidades de Conservação) e altas taxas de perda de habitat. Tais áreas críticas passam por um rápido processo de degradação ambiental e abrigam 344 espécies endêmicas de peixes, ou seja, aquelas apenas encontradas na região. “Se o atual ritmo de degradação dessas ACBs continuar como está, o Brasil corre o risco de perder uma parcela importante do seu patrimônio biológico único em pouco tempo, o que seria um desastre em grandes proporções para a principal potência biológica do planeta”, afirma Fábio Scarano, diretor-executivo da CI-Brasil. <br /><br />Imagem: http://www.ufpa.br/gea/<br />Texto: http://www.conservacao.org/noticias/noticia.php?id=465Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-44141372100414031752010-07-21T11:12:00.004-03:002010-08-11T16:12:21.385-03:00Soberania (Manoel de Barros)<a href="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TEcDOb24usI/AAAAAAAAAE0/aTSshDszP5A/s1600/img307.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 263px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496365416759999170" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TEcDOb24usI/AAAAAAAAAE0/aTSshDszP5A/s320/img307.jpg" /></a> <div>Naquele dia, no meio do jantar, eu contei que<br />tentara pegar na bunda do vento — mas o rabo<br />do vento escorregava muito e eu não consegui<br />pegar. </div><div>Eu teria sete anos. A mãe fez um sorriso<br />carinhoso para mim e não disse nada. </div><div>Meus irmãos deram gaitadas me gozando. </div><div>O pai ficou preocupado e disse que eu tivera um vareio da imaginação.<br />Mas que esses vareios acabariam com os estudos.<br />E me mandou estudar em livros. </div><div>Eu vim. E logo li alguns tomos havidos na biblioteca do Colégio.<br />E dei de estudar pra frente. </div><div>Aprendi a teoria das ideias e da razão pura. </div><div>Especulei filósofos e até cheguei aos eruditos. Aos homens de grande saber. </div><div>Achei que os eruditos nas suas altas abstrações se esqueciam das coisas simples da terra. Foi aí que encontrei Einstein (ele mesmo — o Alberto Einstein). Que me ensinou esta frase: "A imaginação é mais importante do que o saber".<br />Fiquei alcandorado! E fiz uma brincadeira. Botei um pouco de inocência na erudição. Deu certo. Meu olho começou a ver de novo as pobres coisas do chão mijadas de orvalho. </div><div>E vi as borboletas. E meditei sobre as borboletas. Vi que elas dominam o mais leve sem precisar de ter motor nenhum no corpo. (Essa engenharia de Deus!) </div><div>E vi que elas podem pousar nas flores e nas pedras sem magoar as próprias asas. </div><div>E vi que o homem não tem soberania nem pra ser um bentevi.<br /><br /><em><span style="font-size:85%;">Desenho de Giza (pastel óleo, 2004)<br />Texto extraído do livro (caixinha) "Memórias Inventadas - A Terceira Infância", Editora Planeta - São Paulo, 2008.</span></em></div>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-23314637248514477442010-07-16T09:24:00.004-03:002010-07-16T09:53:16.827-03:00A geleira que sangra<a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TEBQcrB5nsI/AAAAAAAAAEE/hDPfCzxjBJo/s1600/a-geleira-que-sangra-Abre.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 164px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TEBQcrB5nsI/AAAAAAAAAEE/hDPfCzxjBJo/s320/a-geleira-que-sangra-Abre.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494479998909259458" /></a><br /><br />Do alto da geleira Taylor, na Antártida, brota um misterioso líquido vermelho <br />-Fabio Marton (Revista Superinteressante – 07/2010)<br /><br />O caso intrigou a bióloga Jill Mikucki, da Universidade Dartmouth, que decidiu recolher e estudar amostras do líquido. "Detectamos 17 espécies de bactérias, mas é provável que haja mais", diz. Segundo ela, essas espécies de bactérias são tão desconhecidas que nem têm nome científico - e só existem nesse lugar, que foi apelidado de Blood Falls ("Queda de Sangue", em inglês). <br /><br />O tal sangue é água salgada misturada com óxido de ferro, e é produzido pelas bactérias. Elas vivem embaixo da geleira e se alimentam do ferro contido no solo, e como produto de sua digestão secretam esse líquido que parece sangue (ele tem a cor vermelha porque, como os glóbulos vermelhos do sangue, contém ferro). <br /><br />Além de comer pedra, as bactérias de Blood Falls têm outra característica intrigante: são incrivelmente resistentes. Vivem sem luz nenhuma, a 7 graus negativos e suportam uma pressão atmosférica 40 vezes maior que a normal (causada pelo peso da geleira). "Eu compararia esse lago com as calotas polares de Marte", afirma Mikucki<br /><br />Fontes: <br />http://cienciaevida.atarde.com.br/?p=1045<br />http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/antartica-bacteria-liquido-577992.shtmlGiza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-23817908187117533032010-07-15T00:09:00.004-03:002010-07-15T00:14:33.796-03:00Poesia sobre relação educando-educador de Ademar Ferreira dos Santos, Escola da Ponte - Portugal<span style="font-family:courier new;">Não cobiço nem disputo os teus olhos<br />Não estou sequer à espera que me deixes ver através dos teus olhos<br />Nem sei tão pouco se quero ver o que vêem e do modo como vêem os teus olhos<br />Nada do que possas ver me levará a ver e a pensar contigo<br />Se eu não for capaz de aprender a ver pelos meus olhos e a pensar comigo<br /><br />Não me digas como se caminha e por onde é o caminho<br />Deixa-me simplesmente acompanhar-te quando eu quiser<br />Se o caminho dos teus passos estiver iluminado<br />Pela mais cintilante das estrelas que espreitam as noites e os dias<br />Mesmo que tu me percas e eu te perca<br />Algures na caminhada certamente nos reencontraremos<br /><br />Não me expliques como deverei ser<br />Quando um dia as circunstâncias quiserem que eu me encontre<br />No espaço e no tempo de condições que tu entendes e dominas<br />Semeia-te como és e oferece-te simplesmente à colheita de todas as horas<br /><br />Não me prendas as mãos<br />Não faças delas instrumento dócil de inspirações que ainda não vivi<br />Deixa-me arriscar o barro talvez impróprio<br />Na oficina onde ganham forma e paixão todos os sonhos que antecipam o futuro<br /><br />E não me obrigues a ler os livros que eu ainda não adivinhei<br />Nem queiras que eu saiba o que ainda não sou capaz de interrogar<br />Protege-me das incursões obrigatórias que sufocam o prazer da descoberta<br />E com o silêncio (intimamente sábio) das tuas palavras e dos teus gestos<br />Ajuda-me serenamente a ler e a escrever a minha própria vida.<br /></span>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-74104960785375587752010-07-14T11:23:00.003-03:002010-07-14T11:30:01.527-03:00Por uma sociedade da educação ou a cada rebanho o cajado que merece!!!!<div align="justify"><em>O pastor amoroso perdeu o cajado,<br />E as ovelhas tresmalharam-se pela encosta,<br />E, de tanto pensar, nem tocou a flauta que trouxe para tocar.<br />Ninguém lhe apareceu ou desapareceu.Nunca mais encontrou o cajado.<br />Outros, praguejando contra ele, recolheram-lhe as ovelhas.<br /></em>(Alberto Caeiro)<br /><br /><br />A educação é um combate de todas as horas da civilização contra a barbárie, da esperança contra o medo, da autonomia contra a dependência, da liberdade contra a opressão. Um combate ideológico e político, porque educar implica permanentemente fazer opções, tanto relativamente a objectivos e estratégias, como a projectos e métodos.<br /><br />A educação é um combate de todas as horas dos educadores, seja qual for a qualidade em que intervenham. Educadores são todos aqueles que, voluntariamente ou não, conscientemente ou não, estão em posição de influenciar, de uma forma consistente e continuada, o pensamento, a sensibilidade e o comportamento dos outros, determinando ou condicionando o seu destino. Pensar que a educação se esgota na intervenção dos pais e dos professores é um perigoso equívoco, porque a intervenção dos demais agentes educativos é, frequentemente, tão ou mais poderosa e determinante que a intervenção dos próprios educadores formais.<br /><br />A educação é um processo complexo, multimodal, amplamente participado e contínuo de promoção de conhecimento significativo e de sabedoria, sempre orientado para o desenvolvimento integral da pessoa e para a sua equilibrada inserção na sociedade. Sendo cada indivíduo um universo de possibilidades (mesmo quando nasce com handicaps que, inexoravelmente, hão-de repercutir-se no seu processo de desenvolvimento), importa que a educação lhe proporcione o maior número possível e o leque mais diversificado de estímulos e experiências significativas de aprendizagem que possam potenciar a sua permanente valorização como pessoa e como cidadão. Este desafio não se dirige apenas aos educadores formais, mas a todos os educadores, sem excepção, muito especialmente, a todos aqueles que, não se assumindo muitas vezes como educadores e até criticando, frequentemente, o desempenho dos educadores formais e o estado da educação (políticos, jornalistas, articulistas, escritores, artistas, grandes empresários, etc), têm na sociedade uma intervenção tão ou mais decisiva, em termos educativos, que os próprios educadores formais. A educação é hoje, e sê-lo-á cada vez mais no futuro, uma responsabilidade de todos, um desígnio colectivo.<br /><br />Os processos educativos (e é preciso escrevê-lo no plural, porque o percurso educativo de cada educando é único e irrepetível) atravessam a escola, mas não se esgotam na escola. A montante e a jusante da escola, os educandos são sujeitos a mil e um estímulos e experiências de aprendizagem, de natureza, frequentemente, contraditória. No plano sócio-moral, por exemplo, não é raro que os mais jovens sejam diariamente confrontadas com exemplos, mensagens e paradigmas de sinal contrário e que conflituam radicalmente entre si, gerando confusão, insegurança, instabilidade e, muitas vezes, indiferença ética. Mas quando as crianças ou os adolescentes, reflectindo essa insegurança, adoptam comportamentos agressivos e desviantes, não é à família, nem à televisão, nem aos desordenadores do território, nem aos publicitários sem escrúpulos, nem aos vendedores de promessas de salvação, mas unicamente à escola, que a sociedade pede contas. A escola, frequentemente, quando a família e a sociedade falham, tem de educar contra tudo e contra todos - e responsabilizar-se por erros ou desvios que não lhe são assacáveis. A sociedade espera e exige tudo da escola, mas raramente lhe proporciona as condições culturais e ambientais que sustentem e potenciem a sua acção civilizadora.<br /><br />Se a educação radica na aprendizagem, nem toda a aprendizagem, porém, se reproduz em educação. Na família e na escola, acontece muita aprendizagem profundamente deseducativa. A aprendizagem, por isso, não é um fim em si mesmo - o valor civilizacional da aprendizagem decorre da sua projecção educativa. E sendo múltiplas e cada vez mais diversificadas as fontes de aprendizagem, não faz qualquer sentido que continuemos amarrados a velhas e caducas concepções de ensino que tendem a sobreestimar o papel dos professores e a cometer à escola tarefas e responsabilidades no exercício das quais ela já se revelou suficientemente inepta e incompetente.<br /><br />A convicção que se tem vindo a generalizar (de resto, permanentemente afirmada e reforçada pelos gurus da comunicação) de que os problemas de educação são, em primeira linha, imputáveis às escolas inferiores e aos respectivos professores e que, restaurado um ensino tradicional e autoritário, a qualidade da educação estaria, a prazo, garantida - é, sem dúvida, uma convicção estúpida e socialmente desresponsabilizadora, que ilude as verdadeiras causas do mal estar educativo (e não apenas docente) que hoje percorre as sociedades ditas civilizadas. A qualidade da educação é um desafio que diariamente se coloca a todos e que a todos interpela. Esperar que sejam sempre os outros a responder por falhanços que comprometem a sociedade no seu todo e cada um de nós é a via mais expedita para manter tudo como está.<br /><br />Daí que não adiante apontar o dedo responsabilizador a quem quer que seja. Impõe-se antes que o dirijamos à nossa própria consciência. Mudar a educação depende de todos e de cada um de nós e não apenas do governo, das escolas ou dos professores.<br /><br />No interior da família e no interior da sociedade, somos todos educadores e somos todos responsáveis pelo falhanço educativo que nos oprime. Não atiremos pedras, pois, ao telhado dos vizinhos, mas procuremos, em primeiro lugar, arrumar a nossa própria casa. A qualidade da educação começa na família - e todos nós temos aí uma palavra decisiva a dizer, um exemplo de empenhamento, de exigência e de atenção a dar aos mais novos. Não persistamos em imputar genericamente às escolas e aos governos responsabilidades que não lhes cabem. Enquanto as famílias se demitirem das suas obrigações educacionais, enquanto nós todos nos demitirmos, não haverá jamais medidas de política educativa, nem manifestos, nem elites, nem congressos patrocinados pelo Presidente da República, que possam assegurar a qualidade da educação.<br /></div><div align="justify">(Ademar Ferreira dos Santos - Escola da Ponte, Portugal - Publicado em "A Página da Educação. Nº. 110. ANO 11, Março 2002.</div>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-31849073545646815362010-07-09T10:06:00.012-03:002010-07-09T10:58:41.788-03:00Letras de músicas sobre Biodiversidade e suas relações<a href="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDcn_mnNk9I/AAAAAAAAACY/FfWZDHFziLU/s1600/partituras-para-violao2.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 90px; FLOAT: right; HEIGHT: 993px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491902244251866066" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDcn_mnNk9I/AAAAAAAAACY/FfWZDHFziLU/s320/partituras-para-violao2.jpg" /></a><br /><div><br /></div><div align="left"><strong><span style="color:#009900;">Absurdo (Vanessa da Mata)</span></strong><br />Havia tanto pra lhe contar<br />A natureza<br />Mudava a forma o estado e o lugar<br />Era absurdo<br /><br />Havia tanto pra lhe mostrar<br />Era tão belo<br />Mas olhe agora o estrago em que está<br /><br />Tapetes fartos de folhas e flores<br />O chão do mundo se varre aqui<br />Essa idéia do natural ser sujo<br />Do inorgânico não se faz<br /><br />Destruição é reflexo do humano<br />Se a ambição desumana o Ser<br />Essa imagem de infértil deserto<br />Nunca pensei que chegasse aqui<br /><br />Auto-destrutivos,<br />Falsas vitimas nocivas?<br /><br />Havia tanto pra aproveitar<br />Sem poderio<br />Tantas histórias, tantos sabores<br />Capins dourados<br /><br />Havia tanto pra respirar<br />Era tão fino<br />Naqueles rios a gente banhava<br /><br />Desmatam tudo e reclamam do tempo<br />Que ironia conflitante ser<br />Desequilíbrio que alimenta as pragas<br />Alterado grão, alterado pão<br /><br />Sujamos rios, dependemos das águas<br />Tanto faz os meios violentos<br />Luxúria é ética do perverso vivo<br />Morto por dinheiro<br /><br />Cores, tantas cores<br />Tais belezas<br />Foram-se<br />Versos e estrelas<br />Tantas fadas que eu não vi<br /><br />Falsos bens, progresso?<br />Com a mãe, ingratidão<br />Deram o galinheiro<br />Pra raposa vigiar<br /><br /><br />(fonte: site oficial)<br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDcnQQtNQ5I/AAAAAAAAACQ/-NnOO8M8tqA/s1600/partituras-para-violao.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 55px; FLOAT: left; HEIGHT: 301px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491901430917579666" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDcnQQtNQ5I/AAAAAAAAACQ/-NnOO8M8tqA/s320/partituras-para-violao.jpg" /></a><br /><span style="color:#006600;"><strong>Queremos saber (Composição de Gilberto Gil/ Intérpretes: Erasmo Carlos; Cássia Eller)</strong><br /></span>Queremos saber,<br />O que vão fazer<br />Com as novas invenções<br />Queremos notícia mais séria<br />Sobre a descoberta da antimatéria<br />e suas implicações<br />Na emancipação do homem<br />Das grandes populações<br />Homens pobres das cidades<br />Das estepes dos sertões<br />Queremos saber,<br />Quando vamos ter<br />Raio laser mais barato<br />Queremos, de fato, um relato<br />Retrato mais sério do mistério da luz<br />Luz do disco voador<br />Pra iluminação do homem<br />Tão carente, sofredor<br />Tão perdido na distância<br />Da morada do senhor<br />Queremos saber,<br />Queremos viver<br />Confiantes no futuro<br />Por isso se faz necessário prever<br />Qual o itinerário da ilusão<br />A ilusão do poder<br />Pois se foi permitido ao homem<br />Tantas coisas conhecer<br />É melhor que todos saibam<br />O que pode acontecer<br />Queremos saber, queremos saber<br />Queremos saber, todos queremos saber</div><div><br /></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div><strong><span style="color:#006600;">A cidade (Composição: Chico Science/ Intérprete: Nação Zumbi)</span></strong></div><div>O sol nasce e ilumina as pedras evoluídas<br />Que cresceram com a força de pedreiros suicidas<br />Cavaleiros circulam vigiando as pessoas<br />Não importa se são ruins, nem importa se são boas<br />E a cidade se apresenta centro das ambições<br />Para mendigos ou ricos e outras armações<br />Coletivos, automóveis, motos e metrôs<br />Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs<br />A cidade não para, a cidade só cresce<br />O de cima sobe e o de baixo desce<br />A cidade não para, a cidade só cresce<br />O de cima sobe e o de baixo desce<br />A cidade se encontra prostituída, por aqueles que a usaram em busca de saída<br />Ilusora de pessoas de outros lugares, a cidade e sua fama vai além dos mares/ No meio da esperteza internacional<br />A cidade até que não está tão mal<br />E a situação sempre mais ou menos<br />Sempre uns com mais e outros com menos<br />A cidade não para, a cidade só cresce<br />O de cima sobe e o de baixo desce<br />A cidade não para, a cidade só cresce<br />O de cima sobe e o de baixo desce<br />Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu<br />Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tu<br />Pra a gente sair da lama e enfrentar os urubu<br />Num dia de sol Recife acordou<br />Com a mesma fedentina do dia anterior.<br /><br /><strong><span style="color:#006600;">Alagad</span><a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDcpWCO09YI/AAAAAAAAACg/0eNcMdtTryE/s1600/partituras-para-violao2.jpg"><span style="color:#006600;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 53px; FLOAT: left; HEIGHT: 367px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491903729134531970" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDcpWCO09YI/AAAAAAAAACg/0eNcMdtTryE/s320/partituras-para-violao2.jpg" /></span></a><span style="color:#006600;">os (Composição: Hebert Viana, Bi Ribeiro,João Barrone/ Intérprete: Os Paalamas do Sucesso)</span></strong><br />Todo dia o sol da manhã<br />Vem e lhes desafia<br />Traz do sonho pro mundo<br />Quem já não o queria<br />Palafitas, trapiches, farrapos<br />Filhos da mesma agonia<br />E a cidade que tem braços abertos<br />Num cartão postal<br />Com os punhos fechados da vida real<br />Lhes nega oportunidades<br />Mostra a face dura do mal<br /><br />Alagados, Trenchtown, Favela da Maré<br />A esperança não vem do mar<br />Nem das antenas de TV<br />A arte de viver da fé<br />Só não se sabe fé em quê<br />A arte de viver da fé<br />Só não se sabe fé em quê </div><div></div><div></div><br /><br /><strong><span style="color:#006600;">Planeta água (Gilherme Arantes)</span></strong><br />Água que nasce na fonte serena do mundo<br />E que abre um profundo grotão<br />Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão<br />Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão<br />Águas que banham aldeias e matam a sede da população<br />Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão<br />E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos<br /><br />Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção<br />Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão<br />Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação<br />Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação<br />Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão<br />E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terraGiza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-19230280594681933672010-07-09T08:45:00.007-03:002010-07-09T09:57:42.194-03:00Qual a idade da Floresta Amazônica?<div><a href="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDcW1k03tGI/AAAAAAAAABw/IFI45V7rYxM/s1600/img289.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 266px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491883380275917922" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDcW1k03tGI/AAAAAAAAABw/IFI45V7rYxM/s320/img289.jpg" /></a><br /><span style="font-family:arial;">A região de Carajás (sudeste do estado do Pará – Amazônia Oriental) constitui um dos núcleos mais antigos do continente, o chamado Cráton Amazônico. As rochas expostas dessa região, em sua maioria, se formaram durante um período denominado Arqueado, ou seja, de 4 a 2,5 bilhões de anos. (FURTADO, Rogério. org. Scientific American <a href="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDcbsaF8TBI/AAAAAAAAACA/Kmw1uAGog10/s1600/img288.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 222px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491888720334048274" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDcbsaF8TBI/AAAAAAAAACA/Kmw1uAGog10/s320/img288.jpg" /></a>Brasil. Coleção Amazônia Origens. São Paulo: Duetto Editorial, 2008) ]</span></div><br /><div><span style="font-family:arial;"></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;">Maioria dos cientistas concorda que a Floresta Amazônica originou-se há milhões de anos. Esta afirmação é possível com base em registros paleontológicos, pelas mostras de gêneros da paleoflora, recuperadas em rochas calcárias da Formação Pirabas (nordeste do Estado do Pará), que é uma unidade geológica formada no início do período Mioceno - há mais de 20 milhões de anos. Essas mostras revelam que, naquele tempo, nessa região da Floresta Amazônica, já existiam gêneros de plantas similares às encontradas hoje. "Dados de polens de plantas preservados como fósseis nas rochas sedimentares também revelam a existência da floresta com diversidade taxonômica de espécies similar à atual, já no Mioceno" (Idem).</span> <div><span style="font-family:Arial;"></span></div><span style="font-family:Arial;"><br />Outras referências:<br />http://petro.rc.unesp.br/revistageociencias/25_2/2.pdf<br />http://ig.unb.br/sigep/sitio046/sitio046.htm<br />http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S1519-874X2006000300002&script=sci_arttext<br /></div></span>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-45608547664650736872010-07-09T01:02:00.003-03:002010-07-09T01:07:23.658-03:00Aquecimento Global - Charge<a href="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDafzzPUj7I/AAAAAAAAABI/c36keZm3Z4U/s1600/DP_charge_09_12_2009_72.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 210px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDafzzPUj7I/AAAAAAAAABI/c36keZm3Z4U/s320/DP_charge_09_12_2009_72.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491752507901513650" /></a><br />Fonte: Diário do Povo (Campinas - SP)Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-81244231761447734572010-07-08T23:05:00.003-03:002010-07-08T23:17:34.795-03:00Situação de Desmatamento Florestal da Amazônia Legal em abril e maio de 2010<a href="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDaGgxvSanI/AAAAAAAAAA0/CiXCv7b_xWw/s1600/104112amazonia_legal.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 265px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDaGgxvSanI/AAAAAAAAAA0/CiXCv7b_xWw/s320/104112amazonia_legal.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491724693290510962" /></a><br /><br />Houve uma redução no desmatamento em abril e maio de 2010 se comparado ao mesmo período anterior. Em abril o desmatamento atingiu 65 quilômetros quadrados (queda de 47% em relação a abril de 2009) e em maio somou 96 quilômetros quadrados (redução de 39% em relação a maio de 2009).<br />Porém, no acumulado de agosto de 2009 a maio de 2010, o desmatamento atingiu 1.161 quilômetros quadrados contra 1.084 quilômetros do período anterior (agosto 2008 a maio 2009). Isso representa um pequeno aumento de 7% no desmatamento no período atual.<br /><br />Em abril de 2010, o desmatamento ocorreu principalmente em Mato Grosso (59%), seguido do Pará (23%) e Rondônia (10%). O restante ocorreu no Amazonas (6%) e Acre (2%). Em maio de 2010, o desmatamento foi maior no Amazonas (33%) seguido de Mato Grosso (26%), Rondônia (22%), Pará (17%) e Acre com apenas 2%.<br /><br />O desmatamento acumulado no período de agosto de 2009 a maio de 2010 resultou no comprometimento de 76 milhões de toneladas de CO2 equivalente sujeitas a emissões diretas e futuras por eventos de queimadas e decomposição. Isso representa um aumento de 9% em relação ao mesmo período anterior (agosto de 2008 a maio de 2009) quando o carbono florestal afetado pelo desmatamento representou 69 milhões de toneladas de CO2 equivalente.<br /><br />Em relação à degradação florestal (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas) a área total afetada em abril e maio de 2010 foi 64 quilômetros quadrados.<br /><br />Fonte: Hayashi, S., Souza Jr, C., Sales, M. & Veríssimo, A. 2010. Imazon<br /><a href="http://www.imazon.org.br/novo2008/index.php">http://www.imazon.org.br/novo2008/index.php</a>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6790253338346597886.post-70977810926959062672010-07-08T22:55:00.004-03:002010-07-08T23:04:55.849-03:00Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento - 2010 Biodiversidade<a href="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDaDojg0RDI/AAAAAAAAAAs/KOunTyStpWE/s1600/dia+da+ciencia.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 74px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491721528375788594" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_UJ63Aerxb8M/TDaDojg0RDI/AAAAAAAAAAs/KOunTyStpWE/s320/dia+da+ciencia.jpg" /></a><br /><div></div><br /><div>Estabelecido em 2001 e celebrado no Brasil desde o ano 2005, o “Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento” é comemorado todo dia 10 de novembro. Essa data representa uma oportunidade para que se reflita sobre a função que a ciência desempenha na construção de um mundo melhor e nela pretende-se reiterar o compromisso da UNESCO em:<br /><br />• fortalecer a consciência pública do papel da ciência na promoção de sociedades sustentáveis e pacíficas;<br />• promover o intercâmbio nacional e internacional do conhecimento científico;<br />• renovar o compromisso nacional e internacional no uso da ciência em prol da sociedade;<br />• enfatizar os desafios enfrentados pela ciência e fomentar o apoio à promoção do desenvolvimento científico.<br /><br />CONCURSO DE TRABALHOS ESCRITOS E DESENHOS 2010<br /><br />A UNESCO e seus parceiros convidam os estudantes do ensino médio de todo o Brasil para apresentar trabalhos escritos e desenhos, até o dia 3 de setembro de 2010, sobre o tema <strong><span style="color:#ff6600;"><em>“Biodiversidade”</em></span></strong>. O Concurso é uma iniciativa em comemoração ao Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento e ao Ano Internacional da Biodiversidade, ambos estabelecidos pelas Nações Unidas. </div><br /><div>Fonte: <a href="http://eventos.unesco.org.br/diadaciencia/">http://eventos.unesco.org.br/diadaciencia/</a></div><br /><div></div>Giza Carlahttp://www.blogger.com/profile/07901024578401092903noreply@blogger.com0